O hardware do computador são os circuitos eletrônicos que executam diretamente os programas escritos na linguagem de máquina (nível 1), a memória e os dispositivos de entrada e saída também são considerados hardware. Os softwares consiste em algoritmos e suas representações para o computador. Uma forma intermediária entre software e hardware é o firmware, que consiste no software embutido em dispositivos eletrônicos durante a fabricação. Em muitos computadores o microprograma está em firmware.

Qualquer operação implementada pelo software pode também ser implementada diretamente em hardware, e qualquer instrução executada pelo hardware pode também ser simulada pelo software. A decisão de se colocar certas funções em hardware e outras em software baseia-se em fatores tais como: custo, velocidade, facilidade e confiabilidade. Não há regras rígidas e diretas, projetistas com objetivos iguais podem tomar diferentes decisões.

Nos primeiros computadores, a distinção entre hardware e software era clara. O hardware executava algumas instruções simples, tais como ADD (somar) e JUMP (saltar para), e tudo o mais era implementado em software.Com o passar do tempo, certas funções que eram mais utilizadas passaram a também a serem implementadas em hardware. Isto resultou em uma tendência de se levar as operações para níveis inferiores.

Com a chegada da microprogramação e de computadores multiníveis, a tendência oposta também ocorreu. Com isso funções passaram do nível de hardware para o de software. Ao se desenvolver uma máquina multinível, o projetista deve decidir o que colocar em cada nível.

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