São muito comuns entre os computadores modernos a existência de seis níveis, como está mostrado na figura:

É importante mencionar ainda a existência de um nível mais abaixo do nível zero denominado nível de dispositivos.

O nível 0 é o hardware verdadeiro da máquina, é o nível da lógica digital, os objetos interessantes são denominados portas.

Embora construídas a partir de elementos analógicos, as portas podem ser modeladas com precisão como dispositivos digitais.

Cada porta possui uma ou mais entradas digitais (sinais representando 0 ou 1) e fornece como saída funções simples dessas entradas.

O nível 1 é o verdadeiro nível de linguagem da máquina, nesse nível há definitivamente um programa, denominado microprograma, que interpreta as instruções de nível 2. Poucas são as máquinas que possuem mais de 20 instruções nesse nível, e a maior parte dessas instruções envolve a movimentação de dados de uma parte da máquina para outra, ou a realização de alguns testes simples.

O nível 2 é chamado de nível de máquina convencional. Uma linguagem de nível 2 é definida por cada microprograma.

O nível 3 é geralmente um nível híbrido pois algumas de suas instruções são interpretadas pelo sistema operacional e outras são interpretadas diretamente pelo microprograma. A maior parte das instruções dessa linguagem está também na linguagem de nível 2 mas há também um conjunto de novas instruções, uma organização diferente de memória e capacidade de execução de dois ou mais programas em paralelo.

Os níveis 4 e 5, ao contrário dos anteriores, foram projetados para o uso direto pelo programador médio comum. Esses níveis são geralmente suportados por tradução enquanto os níveis 2 e 3 são interpretados. O nível 4 é denominado montador e vem perdendo importância ao longo do tempo, já o nível 5 consiste em linguagens projetadas para serem utilizadas diretamente na aplicação com problemas a serem resolvidos.

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